domingo, 19 de abril de 2015

Podemos comungar várias vezes ao dia?




Há fiéis que, por diversas razões, participam de muitas missas em um só dia, como é o caso dos ministros extraordinários da Eucaristia, os sacristãos, os leitores, os acólitos e animadores de canto. Mas será que eles podem comungar em várias missas no mesmo dia?

Não há uma norma específica que limite o número de vezes que a pessoa pode assistir à missa em um dia, mas sim se especifica o número de vezes que se pode comungar.

É permitido comungar até duas vezes por dia; tal norma é estabelecida no Código de Direito Canônico para determinadas circunstâncias (recordemos que este código é o conjunto de normas jurídicas que regulam a organização da Igreja Católica de rito latino).

Com relação aos padres e ao número de missas que celebram, o Código diz: "Excetuados os casos em que, segundo as normas do direito, é lícito celebrar ou concelebrar a Eucaristia várias vezes no mesmo dia, não é lícito ao sacerdote celebrar mais que uma vez por dia. Se houver falta de sacerdotes, o Ordinário do lugar pode permitir que, por justa causa, os sacerdotes celebrem duas vezes ao dia, ou mesmo, se as necessidades pastorais o exigirem, três vezes nos domingos e festas de preceito" (cânon 905).

Portanto, normalmente e/ou em circunstâncias ordinárias (porque há exceções), os sacerdotes não podem celebrar mais de duas missas e, por conseguinte, não devem comungar mais que duas vezes ao dia também. Se isso se aplica aos padres, quanto mais aos fiéis.

"Quem tiver recebido a santíssima Eucaristia pode voltar a recebê-la de novo no mesmo dia, mas somente dentro da celebração eucarística em que participe, salvo o prescrito no cân. 921, § 2 (que diz: 'Mesmo que já tenham comungado nesse dia, aos que se vêem em perigo de vida, recomenda-se que comunguem de novo')" (cânon 917).

A Santa Sé explicou que "voltar a recebê-la de novo" significa "pela segunda vez", mas não mais que isso. O texto em latim utiliza a palavra "iterum", que significa, em sentido estrito, "uma segunda vez, outra vez, de novo".

O Catecismo da Igreja Católica (1338, nota 224) menciona que os fiéis, no mesmo dia, podem receber a Santíssima Eucaristia somente uma segunda vez.

No Código, permite-se a possibilidade de comungar duas vezes ao dia sempre que o fiel participar de duas missas.

Então, a Igreja afirma a impossibilidade de receber a Sagrada Comunhão mais do que duas vezes ao dia. Por quê?

O motivo é o respeito e a veneração à Eucaristia, cuja recepção não deve ser banalizada.

Mas precisamos levar em consideração que ninguém se torna mais cristão ou mais santo pelo simples fato de comungar mais de uma vez ao dia.

Mais do que comungar várias vezes ao dia, o que podemos recordar é sempre estar em graça de Deus, ter uma boa disposição (a preparação) e fazer a posterior ação de graças, para que a comunhão eucarística dê seus frutos.

Mesmo comungando apenas uma vez por semana, participando da missa inteira todos os domingos e festas de preceito, a pessoa pode crescer e/ou amadurecer na vida cristã, se o fizer como convém.

Se o fiel puder participar da Eucaristia todos os dias, como a Igreja aconselha, fará muito bem, mas uma boa comunhão semanal, bem recebida, vale mais que receber a comunhão todos os dias de maneira rotineira e superficial.

Fonte: http://www.aleteia.org/pt/religiao/artigo/podemos-comungar-varias-vezes-ao-dia-5815065412370432



segunda-feira, 6 de abril de 2015

OS 7 SACRAMENTOS DA IGREJA CATÓLICA

1 - Batismo

O Batismo é entendido como o sacramento que abre as portas da vida cristã ao batizado, incorporando-o à comunidade católica, ao grande Corpo Místico de Cristo, que é a Igreja em si. Este ritual de iniciação cristã é feito normalmente com água sobre o batizando, através de imersão, efusão ou aspersão. Ou, utilizando outras palavras do Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, "o rito essencial deste sacramento consiste em imergir na água o candidato ou em derramar a água sobre a sua cabeça, enquanto é invocado o Nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo". O Baptismo significa imergir "na morte de Cristo e ressurgir com Ele como nova criatura" .
O Batismo perdoa o pecado original e todos os pecados pessoais e as penas devidas ao pecado. Possibilita aos batizados a participação na vida trinitária de Deus mediante a graça santificante e a incorporação em Cristo e na Igreja. Confere também as virtudes teologais e os dons do Espírito Santo. Uma vez batizado, o cristão é para sempre um filho de Deus e um membro inalienável da Igreja e também pertence para sempre a Cristo.
Às crianças, "tendo nascido com o pecado original, elas têm necessidade de serem libertadas do poder do Maligno e de ser transferidas para o reino da liberdade dos filhos de Deus”. Por essa razão, a Igreja recomenda os seus fiéis a fazerem tudo para evitar que uma pessoa não batizada venha a morrer em sua presença sem a graça do batismo. Assim, embora o sacramento deva ser ministrado por um sacerdote, diante de um enfermo não batizado, qualquer pessoa pode e deve batizá-lo, dizendo "Eu te batizo, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo", enquanto que, com o polegar da mão direita, desenha uma cruz sobre a testa, a boca e o peito do enfermo.
Na Igreja Católica, o sacramento do batismo tem vários símbolos, mas existem quatro principais, que são eles: água, óleo, veste branca e a vela. Cada um representa um mistério na vida do batizado. Além desses símbolos (que são os principais) o rito romano ainda estabelece o sal, mas este símbolo só é usado conforme as orientações pastorais das Igrejas particulares.

2 - Crisma ou Confirmação

Confirmação do Batismo ou Crisma o batizado reafirma sua fé em Cristo, sendo ungido durante a cerimônia, recebendo os sete dons do Espírito Santo. A unção é feita pelo Bispo ou padre autorizado, com óleo abençoado na quinta-feira da Semana Santa.
É um sacramento instituído para dar oportunidade a uma pessoa - que foi batizada por decisão alheia e que tem, perante a Igreja, compromissos assumidos por outras pessoas em seu nome diante da pia batismal – de confirmar o desejo de ser membro da família cristã dentro da Igreja Católica e de reafirmar aqueles compromissos, depois de atingir a “idade da razão”.
Simplificadamente, a cerimônia consiste na renovação das “promessas do batismo”, mediante perguntas do Bispo, que em geral a preside, feitas em voz alta e do mesmo modo respondidas pelo crismando perante a comunidade.
Como o batismo, o Crisma também imprime caráter, podendo ser ministrado apenas uma vez a cada pessoa.
Por ser um ato de afirmação de compromissos, a pessoa pode jamais receber o crisma ou, indo participar da cerimônia, deixar de confirmar esses compromissos.
De qualquer modo, quem não foi crismado ou quem se recusou a renovar os compromissos do batismo, pode fazê-lo em qualquer tempo.
O Crisma é, portanto, um sacramento dependente, complementar ao batismo, já que não tem qualquer significação se ministrado a quem não tenha sido batizado.

3 - Eucaristia

É a celebração em memória de Cristo, recordando a santa ceia, a paixão e a ressurreição, em que o Cristão recebe a hóstia consagrada.
É o sacramento culminante, que dá aos fieis a oportunidade de receber e ingerir fisicamente o que consideram como sendo o corpo de Jesus Cristo, em que se transformou o pão consagrado pelo sacerdote, assim como o vinho se transforma no Seu sangue.
No sacramento da Eucaristia, a hóstia consagrada (o pão) é distribuída aos fiéis, que a colocam na boca e ingerem lenta e respeitosamente.
Para receber a hóstia, o fiel deve estar em “estado de graça”, ou seja, deve ter antes confessado os seus pecados e recebido o perdão divino através do sacramento da Confissão ou Penitência.
A consagração não faz parte do sacramento da eucaristia. É um rito precedente e separado. É um ato que só os sacerdotes têm o poder de praticar.
A Igreja Católica sustenta que, quando o sacerdote pronuncia as palavras rituais “Isto é o meu corpo” em relação pão e “Isto é o meu sangue” em relação vinho, acontece um fenômeno chamado transubstanciação, ou seja, a substância material que constitui o pão se converte no corpo de Cristo e a que constitui o vinho se transmuda no Seu sangue.
O pão transubstanciado é distribuído aos fiéis que, ao ingerirem a hóstia estão ingerindo o corpo de Cristo. A Eucaristia é considerada o sacramento da ação de graças, na acepção da palavra original grega εὐχαριστία (transc. "eukharistia").

4 - Reconciliação ou Penitência

É a confissão dos pecados a um sacerdote, que aplica a penitência para, uma vez cumprida, propiciar a reconciliação com Cristo. Por outras palavras, é o sacramento que dá ao cristão católico a oportunidade de reconhecer as suas faltas e, se delas estiver arrependido, ser perdoado por Deus.
O reconhecimento das faltas é a sua confissão a um sacerdote, que pode ouví-la em nome de Deus e conceder àquele fiel o Seu perdão.
Do ponto de vista formal, o confessante se ajoelha perante um sacerdote, o confessor, e a ele declara que pecou, que deseja confessar o que fez e pedir a Deus que perdoe os seus pecados.
Após ouvi-lo, cabe ao sacerdote oferecer as suas palavras de conselho, de censura, de orientação e conforto ao penitente, recomendando a penitência a ser cumprida.
O confessado deve rezar a oração denominada Ato de Contrição, após o que o sacerdote profere as palavras do perdão e abençoa o penitente, que se retira para cumprir a penitência que lhe foi prescrita.
A Igreja Católica considera o sacramento da penitência um ato purificador, que deve ser praticado antes da Eucaristia, para que esta seja recebida com a alma limpa pelo perdão dos pecados. Mas, entende-se também que esse efeito purificador é salutar, sendo benéfico para o espírito cada vez que é praticado.
Um dos mais rígidos deveres impostos ao sacerdote pela Igreja é o segredo da confissão.
O sacerdote é rigorosamente e totalmente proibido de revelar o que ouve dos fiéis no confessionário. O descumprimento desse dever é considerado um dos maiores e mais graves pecados que um sacerdote pode cometer e o sujeita a penalidades severíssimas impostas pela Igreja.

5 - Unção dos enfermos

A Unção dos enfermos é o sacramento pelo qual o sacerdote reza e unge os enfermos para estimular-lhes a cura mediante a fé, ouve deles os arrependimentos e promove-lhes o perdão de Deus. Este sacramento Pode ser dado a qualquer pessoa que se encontra em estado de enfermidade, e não somente a pessoas que estão em estado de falecer a qualquer momento.

6 - Ordem

O sacramento da ordem concede a autoridade para exercer funções e ministérios eclesiásticos que se referem ao culto de Deus e à salvação das almas. É dividido em três graus:
O Episcopado: Confere a plenitude da ordem e torna o candidato legítimo sucessor dos apóstolos e lhe é confiado os ofícios de ensinar, santificar e reger.
O Presbiterado: Configura o candidato ao Cristo sacerdote e bom pastor.É capaz de agir em nome de Cristo cabeça e ministrar o culto divino.
O Diaconato: Confere ao candidato a ordem para o serviço na Igreja, através do culto divino, da pregação, da orientação e sobretudo, na caridade.

7 - Matrimônio

O sacramento que, estabelecendo e santificando a união entre um homem e uma mulher, funda uma nova família cristã. Matrimônio é o casamento entre homem e mulher, celebrado na Igreja e santificado na indissolubilidade e na fidelidade;
É um dos sacramentos que imprimem caráter, embora de forma distinta do batismo, do crisma e da ordem. Estes três últimos deixam no fiel que o recebe uma marca indelével que o acompanha por toda a eternidade. Quem foi batizado ou crismado, quem foi ordenado sacerdote terá essa condição independente de qualquer coisa, inclusive de que decida depois converter-se a outro credo religioso ou abandonar o sacerdócio.
O matrimônio imprime caráter sobre o casal, sobre o conjunto que os dois nubentes passaram a formar, e é, por isso, doutrinariamente indissolúvel. O caráter impresso pelo matrimônio se dissolve com a morte de um dos cônjuges. É um sacramento que só se consuma havendo dois participantes. A morte de um dissolve o casal, extinguindo o matrimônio.
Outra característica peculiar do sacramento do matrimônio é que não é ministrado pelo sacerdote, mas pelos noivos que, realizando o sacramento perante a Igreja, pedem e recebem do sacerdote a bênção para a nova família que está nascendo.


FONTE: CATOLICO ORANTE

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Feliz Dia do Padre 04/08
 

Foi Deus quem te deu a graça de seres quem tu és! Deixar tudo para se entregar a serviço de Deus é a mais bela resposta de amor que alguém pode dar ao amor Daquele que morreu por nós, o sacerdote Maior: Nosso Senhor Jesus Cristo! Ao entregar-se nas mãos de Deus, como instrumento, para ser usado por Ele, como e onde Ele quiser, o padre se faz o próprio Cristo, que entregou a sua vida por amor ao que é do Pai! Parabéns pelo seu dia!


sexta-feira, 1 de agosto de 2014

6º LOUVORZÃO CARISMA

 
O Grupo de Oração Carisma convidam a todos para participarem do “6º LOUVORZÃO CARISMA”. Um evento Católico onde você terá uma noite de experiência com o amor de DEUS e o poder do Espirito Santo. Será uma noite cheia do poder e da graça de DEUS, com muito louvor, animação, alegria, fraternidade e oração.
 

sexta-feira, 7 de março de 2014

Todos os Sábados, A partir das 19:30, Na Paróquia Nª Sª Aparecida, Venha Participe, Deus e Nós, Esperamos por Você!! 

sábado, 9 de fevereiro de 2013

DÍZIMO. QUANTO SE DEVE DEVOLVER?

 

dizimoespecial

Apesar da palavra “dízimo” significar dez por cento ou a décima parte de alguma coisa, a Igreja Católica flexibiliza a devolver, deixando como critério o que determina o coração do fiel. Nós podemos doar 5%, 3%, 12%, de acordo com a nossa disponibilidade financeira e a vontade de nosso coração. Mas se podemos doar 6% que não doemos 5%, nem só o que sobra de nosso salário no final do mês, pois dízimo não é esmola nem é uma ajudazinha qualquer; é um compromisso com Deus. Que cada um de nós doe sem constrangimento nem tristeza, pois Deus ama a quem dá com alegria (cf. 2Cor 9, 7).

A partir do ano de 1969 a CNBB voltou a instituir o dízimo nas paróquias do Brasil, mas sem estipular porcentagens nem valores. O dízimo assume um caráter participativo dos fiéis que assumem uma corresponsabilidade pela existência da Igreja. O Papa Bento XVI altera significativamente o sentido do dízimo ao trocar o termo “dízimos” (plural) – “pagar os dízimos conforme o costume” – no quinto mandamento da Igreja. Agora o mandamento é: 

"Atender às necessidades materiais da Igreja, cada qual segundo as próprias possibilidades".
Esta alteração pode ser conferida no compêndio do Catecismo da Igreja Católica, promulgado pelo Papa Bento XVI em 28 de junho de 2005 e republicado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.

Com esta nova redação o mandamento fica mais claro. O fiel católico deve ajudar a sua comunidade conforme as suas possibilidades, ou seja, sem a obrigação de ter seu salário taxado em 10% ou outra quantia qualquer. Esclarecemos na continuação da leitura.

O dízimo não deve ser cobrado, pois ele deve nascer do coração de nó, doadores, não se tornando um peso, mas, ao contrário: uma alegria de ajudar na missão de Jesus Cristo. Não é uma imposição ao fiel, por isso devemos nos sentir convidados a contribuir ou a devolver o que Deus nos proporcionou. Fica em nossa consciência doarmos o que pudermos, mesmo que não seja os dez por cento. Mesmo assim esta doação deve ser denominada de dízimo, por ser a oferta que a pessoa quer ou pode dar. Para ser dízimo independe de valor, quer sejam dez por cento ou um por cento dos nossos vencimentos.

Repetindo, o valor que nós devemos devolver a Deus deve ser fruto de uma conversa com Deus, fruto de nossas orações. Se o fiel sentir vergonha do valor de seu dízimo é porque ele pode devolver mais. Se a consciência pesar é porque o valor está abaixo de suas possibilidades. Mas, se ao contrário, o fiel devolver o dízimo com felicidade, é sinal de que o valor é justo. Portanto, devemos rezar muito antes de definir o valor da devolução.

 

 

A Pastoral do Dízimo nunca deve estabelecer valores para a devolução do dízimo das pessoas, por ser este discernimento um ato pessoal, fruto de uma conversa entre o fiel e Deus. Dízimo não é um imposto, não é uma taxa, nem uma contribuição ou uma esmola. Dízimo é uma devolução a Deus. É uma ação espontânea fruto de uma tomada de consciência de partilha por parte do fiel, e só ele conhece as suas possibilidades e suas dificuldades.

O Novo Testamento, em lugar algum, determina certa porcentagem de ganhos que deva ser separada, mas apenas diz “conforme a sua prosperidade” (I Coríntios 16:2).

Clique aqui para ver um breve resumo sobre “ O que diz a Bíblia a respeito do dízimo?”

Fonte: http://papocatolico.blogspot.com.br

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

PARÁBOLA DO ALPINISTA

 

alpinista

" Certa vez, um alpinista muito bem preparado iniciou sozinho a escalada do monte Everest, um dos mais altos do mundo.
Ao final do terceiro dia de escalada, a noite chegou rápido junto com uma forte ventania que anunciava nevasca para a madrugada. Estava muito escuro e não era possível enxergar mais que 10 centímetros à frente e ele tentava galgar alguns metros para chegar a uma plataforma para acampar aquela noite.
Foi quando escorregou numa lâmina de gelo e caiu num abismo de trevas. Caía a uma velocidade vertiginosa, sentindo a terrível sensação de ser sugado pela força da gravidade.
O alpinista continuava caindo e toda a sua vida, num filme rápido, passava em sua mente. Foi quando sentiu um forte solavanco que quase partiu seu corpo ao meio. Era a corda de segurança na sua cintura, presa a uma estaca cravada no gelo que todo alpinista utiliza para sua segurança.
Nesse momento de profundo silêncio, suspenso nos ares, o alpinista balbucia:
__Meu Deus, me ajude!
De repente, uma voz grave e profunda vinda de todos os lados respondeu:
__O que você quer de mim, meu filho?
__Salve-me pelo amor de Deus - respondeu o alpinista.
__Você realmente acredita que eu o possa salvar?
__Eu tenho certeza, meu Deus.
__Então corte a corda que o mantém pendurado...
Houve um momento de silêncio e o alpinista pensou: "Se eu cortar a corda vou cair e morrer".
Alguns dias depois, o pessoal do resgate encontrou o corpo congelado e morto do alpinista, agarrado com as mãos duras à corda que o sustentava.
Ele estava a apenas meio metro do chão."
***
Dentre os muitos significados da palavra 'confiança', encontramos na internet definições como:
*Esperança firme em alguém, em alguma coisa;
*Sentimento de segurança, de certeza, tranquilidade, <b>sossego daquele que confia na probidade de alguém.
No encontro do Grupo Carisma do dia 02/02/13, o tema levantado foi justamente esse: como anda a nossa Confiança em Deus?
Confiar em Deus é um ato de fé, e a nossa fé é como uma semente, que para crescer, florescer e dar frutos precisa ser cultivada; precisa ser cuidada e alimentada a cada instante.
É tão sublime quando - como disse o dicionário - somos inebriados por esses sentimentos de segurança, tranquilidade, certeza e sossego nas obras e no tempo do Senhor! No entanto, nem sempre conseguimos manter este estado de graça, não é mesmo?
Isso acontece quando deixamos que as influências externas, as preocupações exageradas se tornem maiores do que nossa confiança em Deus. Ora, se o nosso Deus é aquele que criou o mundo em que vivemos em sete dias, abriu caminho no mar Vermelho, fez Seu Filho caminhar sobre as águas, parar ventos e tempestades; Deus esse que elevou a Imaculada Virgem Maria aos Céus, que entregou seu único Filho à morte para que pudéssemos ser salvos... Não será Ele capaz de cuidar de cada um de nós, de cada um dos problemas e feridas que nos surgem durante a caminhada?
Pois é, irmãos... Quando permitimos que nossas preocupações sejam maiores que a confiança na Divina Providência, no Divino Amor, é isso que acabamos por insinuar.
A leitura para reflexão naquele dia foi Isaias 41, 8-13, que diz assim:
"Mas tu, Israel, meu servo, Jacó que escolhi, raça de Abraão, meu amigo, tu, que eu trouxe dos confins da terra, e que fiz vir do fim do mundo, e a quem eu disse: "Tu és meu servo, eu te escolhi, e não te rejeitei"; nada temas, porque estou contigo, não lances olhares desesperados, pois eu sou teu Deus; eu te fortaleço e venho em teu socorro, eu te amparo com minha destra vitoriosa.
Vão ficar envergonhados e confusos todos aqueles que se revoltaram contra ti; serão aniquilados e destruídos aqueles que te contradizem; em vão procurarás, mas não mais encontrarás aqueles que lutam contra ti; serão destruídos e reduzidos a nada aqueles que te combatem.
Pois eu, o Senhor, teu Deus, eu te seguro pela mão e te digo: "Nada temas, eu venho em teu auxílio."
Quando depositamos a nossa confiança em Deus, de todo coração e alma, Ele se manifesta. Nosso Pai já nos garantiu isso inúmeras vezes, e só nos é cobrado a Fé, a confiança genuína, o coração aberto para que Ele faça morada... Eu rogo, meus caros, para que não nos esqueçamos disso, para que essas palavras se afixem em nosso ser e que quando houverem turbulências elas sejam nosso escudo e esperança.
Eu termino aqui deixando como sugestão a (re)leitura de Mateus 6, 24-34. Leiam tudinho porque aqui em baixo eu coloquei só um pedacinho. ;)
(...) "Não vos aflinjais, nem digais: Que comeremos? Que beberemos? Com que nos vestiremos? São os pagãos que se preocupam com tudo isso. Ora, vosso Pai celeste sabe que necessitais de tudo isso. Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão dadas em acréscimo." (...)